Certa vez o prof.Omar me contou que o Natal na casa dele é no último domingo de novembro.
Isso mesmo, último domingo de novembro.
Em outubro a esposa sai para comprar os presentes. Encontra todos facilmente, principalmente os das crianças já que nesse mês tem o dia delas.
Em novembro ela ajeita a casa, compra os mantimentos para a ceia, organiza os presentes e finalmente comemoram.
Tudo é igual, como se fosse dia 25 de dezembro (que aliás é uma data fictÃcia né? Cês tão ligados que não é esse o dia de fato que Jesus nasceu), a alegria, o prazer de estarem juntos.
E aÃ, passado a comemoração, eles estão livres para fazerem o que quiserem. A filha, disse ele, espera as aulas acabarem (ela é professora também), pega is filhos e o marido e vão para a Bahia, alugam uma casa em uma cidade bem tranquila, perto do mar e de lá só voltam no final de janeiro.
O filho vai passar o Natal na casa dos sogros, sem nenhum peso de coincidência ou conflito para a famigerado questão: o Natal a gente vai passar com a minha famÃlia ou a sua?
E o professor e a sua esposa ficam de boa em casa, fazendo o que gostam, sem precisarem sair na muvuca que geralmente é esse dia.
Resumindo:
- eles fogem de toda correria e stress tÃpicos desse perÃodo do ano
- quando se encontram estão tranquilos e realmente conectados naquele momento
- se for preciso trocar algum presente fazem isso de boa
- têm a opção de cada um fazer o que quer no dia 25
Eu amo essa ideia deles. Amo! Tão inteligente. Tão mais sentindo um Natal assim.
Meu espÃrito natalino é muito mais essa versão. Quem sabe um dia teremos mais adeptos a essa ideia e cada um escolha o melhor dia para comemorar a chegada de Jesus aqui na terra.
Enquanto isso não ocorre eu sigo aqui, ficando borocochô e cansada quando cada dezembro começa.
Pois é. Recentemente descobri que a maioria dos esfoliantes (principalmente os vendidos em perfumarias e farmácias) contém micro partÃculas de plástico que são justamente os que fazem o atrito da esfoliação.
E pra onde vão essas micro partÃculas? Para o mar, para os rios, para água tratada que volta para nossa casa pro nosso consumo.
Mas em contrapartida descobri um esfoliante natural excelente!
A borra de café. ♥️
Uso no corpo e no rosto, faz uma ótima esfoliação! Se quiser pode misturar com mel, leite ou azeite. Eu geralmente uso puro.
Alguns não recomendam para o rosto. Mas eu como disse, adoro! É só fazer uma pressão mais leve com a mão que dá certo.
Tá aÃ! Um produto a menos pra você comprar.
Vinagre e bicarbonato.
Amo essa duplinha! ♥️
Aqui já substituà o amaciante de roupas pelo vinagre branco. E já adianto: não fica o cheiro na roupa.
Sei que o perfume do amaciante é muito bom mas me desapeguei. O sabão em pó faz essa parte.
Mesmo efeito com menos resÃduos na água e preço bem mais acessÃvel.
Também coloco em cada ciclo de lavagem uma parte de sabão em pó e a outra de bicarbonato.
Lava a roupa e de quebra limpa a máquina.
Essa dupla também é ótima (aqui uso o vinagre de maçã) para uma máscara de rosto bem rapidinha, mistura os dois e deixa agir por 5 minutos e pronto. Se quiser pode colocar mel também.
Ajuda a clarear manchas e de quebra ainda faz uma leve esfoliação.
Essas e outras tantas utilidades tem essa dupla, vale a pena pesquisar!
Eles têm cores lindas? Tem! Formatos fofos? Tem!
Sabe aquela folha que foi impressa só de um lado?
Corte em tamanhos que mais te atende. Faça bloquinhos e deixe sempre a mão.
Na mesa, na bolsa, em um ponto estratégico da casa pra quando você precisa anotar algo.
Sente falta das cores? Use lápis de cor, canetas coloridas…
Quantas vezes no trabalho eu encontrei um post-it no meu monitor com a frase: Fulano te ligou.
E aà o que a gente faz em seguida com esse post-it? Joga no lixo.
O bloquinho de rascunho cumpri com louvor essa função e minimiza o impacto no meio ambiente.
É só deixar o papel encaixadinho ali teclado e voilá, o recado será dado.
Agora imagina isso em todos locais de trabalho e aà na sua casa?
Vai por mim. De fato você não precisa.Acho que a prova disso é o saco cheio de sacolas que temos em casa.
Eu já tive. Na verdade era uma caixa de isopor abarrotada de sacolinhas de todos os tamanhos.
Hoje não tenho mais. E começou assim, com essa frase. No inÃcio eu esquecia e quando eu saÃa da loja: pra quê que eu peguei essa sacola?!
Em algumas vezes tive que ser firme com a atendente que insistia que por segurança eu tinha que sair da loja com o produto na sacola. E eu rebatia que caso alguém me abordasse eu mostraria a notinha e tudo bem!
Aquela sacolinha minúscula pra cartelinha de 4 comprimidos que você comprou na farmácia serve pra quê? Por que você não pode trazer na mão? Ou o pacote de macarrão?
A gente anda com o celular na mão e todo mundo acha normal...Coisas pra refletir e pra gente deixar de ser besta.
Aquela que você usou pra colocar a sombrinha molhada deve ser pendurada no varal e ser usada mais trocentas vezes. E não ir pro lixo por estar molhada.
E lembrar sempre: se pegamos a sacolinha a responsabilidade passa a ser nossa.
E aÃ, vamos recusar?
A dica hoje é pra economizar 600ml de água a cada descarga no seu vaso sanitário. E de uma forma bem simples!
É só pegar uma garrafa Pet de 600ml, encher com água, tampar e colocar dentro da caixa da descarga acoplada.
Assim, a cada descarga serão 600ml a menos de água utilizada. Eu fui um pouco além e coloquei uma de 237ml também.
Só precisa ter cuidado pra que a garrafa não fique "dançando" lá dentro e atrapalhe o mecanismo da descarga.
Peguei essa dica em uma das edições da revista @vidasimples e utilizo há 14 anos.
E aÃ, o que você acha? Vai aderir essa?
Vou compartilhar aqui algumas dicas sustentáveis pro nosso dia a dia que comecei publicando lá no Instagram.
E começo com essa: sabe aqueles saquinhos que a gente pega nos mercados para os legumes? Então, evita de dar um nó muito apertado e leve os mesmos na próxima ida ao mercado. Estou há mais de um mês usando os mesmos e vai dar pra usar ainda mais um tanto.
Então ao invés de pegar, você leva os saquinhos ao mercado. ;-)
O mesmo pode ser feito com as sacolinhas. É que essas eu raramente pego.
Outra dica é utilizar as caixas de papelão que geralmente eles já deixam perto dos caixas. Daà você já põe suas compras direto nas caixas e dispensa as sacolinhas.
E aÃ, será que dá praticar?
Nas conversas com minha famÃlia uma coisa que geralmente não falta é risadas.
O assunto pode ser sério ou até triste, em algum momento a conversa muda o tom e a risada entra.
Eu acho que isso é uma caracterÃstica nordestina. O povo nordestino é um povo alegre por natureza.
Mesmo com pouco e na lida dura do dia a dia eles estão sorrindo. Fazendo troça com a vida.
Por isso o nome desse blog é Riso Solto. É uma homenagem a nós.
Hoje ele iria completar 14 anos!
E ia ganhar um lanchão de presente!Nessa época eu só saia com ele ou bem cedo ou a noite, quando a rua estava mais tranquila, sem outros cachorros para ele querer atacar e sair me arrastando.Na Copa de 2014, eu voltava correndo pra casa nos dias dos jogos só pra pegar ele e ir dar uma volta na rua.
Daà eu vi a oportunidade de finalmente sair para um passeio assim, sentindo o sol.
E foi assim todos os dias dos jogos do Brasil. A rua um silêncio só. Só nossa. Aquele fim de tarde lindo até hoje penso que só a gente viu.
E em uma dessas caminhadas eu perguntei: Será que na próxima Copa você vai tá aqui pra gente fazer isso de novo?
E em seguida eu pensei: tomara que você viva pelo o menos até os 14 anos.
E segundos depois, do nada veio na minha mente: vão ser 13 anos.
E no final foram 13 anos, 8 meses e 21 dias.
Acho que a sua alegria de viver te rendeu uns bons dias a mais e a sua força outro tanto.Queria muito te apertar hoje. Sempre.
Saudade sem tamanho.
Tire o seu machismo do caminho que eu quero passar com a minha sororidade.
E aÃ? O que mais fazemos por que sempre foi feito assim?
Ela disse que em um dos passeios de buggy eles avistaram uma tartaruga bem grande na beira mar, o guia voltou pra verem de perto, ela estava morta e cheia de plásticos por cima do casco.
Março: As férias foram boas mas bastante um tanto turbulentas por conta da doença do Zeca. Ele ficou internado nas vésperas da viagem. Quase desisti de ir. Mas aà com o apoio da famÃlia, adiamos um dia a ida, corremos com ele para fazer exames e consultas e no dia seguinte fomos, eu no misto de coração apertado com alegria pela viagem, pela visita a minha famÃlia, com alguns dias de descanso da mente.
Durante a viagem de ida, fui lendo um livro sobre Lampião e Maria Bonita, e teve uma coincidência legal, eu tinha acabado de ler no livro que o bando tinha passado pela cidade tal (não me recordo o nome agora) e quando olhei pela janela do carro, vi a placa indicando que estávamos passando pela mesma cidade!
Abril: retornei para casa, para cuidar do Zeca (e buscar fechar o diagnóstico do que ele realmente tinha, o primeiro era: câncer no pulmão, o que graças a Deus não foi confirmado) e com um convite da Débora, para eu ser assistente dela, em um curso no Consolador.
Eu, que agradeci e disse não desde do inicio da conversa, cheguei em casa com a conversa finalizada em: "vou ver direitinho as coisas com o Zeca, como ele fica e tals e dando tudo certo e vou sim te ajudar."
Vai entender!
Nesse mesmo mês o Zeca teve finalmente o seu diagnóstico fechado: polineuropatia do labrador.
Foram exames e mais exames e uma cirurgia realizada no dia 11 com um resultado ótimo! Ele ficou 100%.
De banho tomado, dias após a cirurgia. |
Maio: participei de uma das manifestações, junto aos estudantes, reivindicando as verbas para Educação retiradas pelo governo.
Julho: oba! uma pausa! Férias das aulas no Consolador. Poxa, por que mesmo eu aceitei? Eu me perguntei várias vezes. As terças-feiras para mim eram sempre tensas. Eu acordava com frio na barriga e com o passar das horas ia se acentuando.
Nossa como foi difÃcil e desafiador para mim.
E ainda a Débora teve um problema de saúde e não pode ir em algumas aulas, e eu assumi o conteúdo da aula inteira sozinha, meu Pai! O que foi aquilo?
Foto do último dia de aula antes das férias. A Débora não estava por que estava dodói. Sem querer essa cadeira ficou aà na frente, vazia. Nós dissemos que foi para representar ela. =) |
E nesse mês também teve a visita do nosso primo Genilson e da Fátima, sua esposa.
Agosto: teve o dia que o céu de São Paulo ficou negro por conta das queimadas na floresta Amazônica. Que tristeza...Li o relato de um moço que morava próximo aos locais de queimadas e ele disse: se para vocês paulistas verem a fumaça chegando aÃ, imaginem como está difÃcil respirar por aqui...
Outubro: o Zeca voltou a apresentar dificuldade na respiração. Novamente mais exames e foi diagnosticado que a laringe presa na cirurgia anterior tinha se soltado...
Nova cirurgia, agora foi presa a cartilagem do outro lado.
Mas, diferente da primeira, alguns dias depois ele continuava do mesmo jeito...
Dessa vez a cirurgia não teve o mesmo resultado.
Triste.
Novembro: encerramento das aulas no CEOC. Eu felizona por ter conseguido ir até o final. Foi muito aprendizado para mim.
E ainda ganhei a amizade da Débora e dos alunos.
Confraternização da nossa classe, dessa vez com a Débora! (de vestido de bolinhas) Em uma pizzaria, com direito a amigo secreto de chocolates! |
Cartinha dos alunos, eu que havia comentado com eles de toda a minha dificuldade e medo durante as aulas, colocaram essa frase para me motivarem. |
E teve também a festa da Flávia com a Karen. Duas queridonas, que diante de amigos e familiares oficializaram a relação de 10 anos juntas.
E em um ano de tanto preconceito verbalizado sem pudor em palavras e ações, em tanto retrocesso como pessoas pedindo a volta da ditadura e de um AI5, participar desse momento trouxe alegria e alento em saber que realmente o amo é o que nos salva. E demostrá-lo, principalmente em perÃodos assim, é revolucionário.
Dezembro: aquele mês que não curto muito. Muita correria, muita agitação. Esse ano passei o Natal com minha irmã, cunhado e sobrinhos. Foi gostoso e tranquilo.
Nosso Natal. |
E claro, aquele tradicional faxinão na casa.
Essa foto foi para brindar a casa limpa, as unhas feitas e ao cachorro mais lindo do meu mundinho. |
O grande desafio desse ano foi: cuidar do Zeca e ministrar as aulas no Consolador.
O primeiro porque eu nunca tinha cuidado de um cachorro antes, e os momentos de tomada de decisão do que fazer causaram uma certa angústia.
Mas busquei e me apoiei em opiniões positivas de amigos e da minha famÃlia, do veterinário/acupunturista, o Diego que virou amigo meu e do Zeca e principalmente na veterinária Aline, que foi quem o diagnosticou e deu todo suporte e atenção para a realização das cirurgias.
E nossa! Quantas orações foram feitas por ele, quantos pensamentos positivos para dar tudo certo!
E o segundo, pois me senti bem insegura para a tarefa. E em contrapartida busquei estudar para compensar minha insegurança. Mas os alunos foram demais e me apoiaram muito assim como a Débora, parceirona nessa tarefa.
Também busquei um tratamento com a homeopatia e consegui alÃvio para essas questões e outras que acabaram surgindo.
Com a Débora, na confraternização do Consolador. |