Teve uma época que eu e a Alda, minha irmã, saÃamos para dançar todo sábado à noite. Ô tempo bom!
TÃnhamos muito pique. Pouco dinheiro e todos os passinhos decorados.
O objetivo era sim, dançar. A noite toda. Mas claro, a gente também paquerava, ficava com alguns garotos e até fizemos uma turminha.
Ainda tinha a sessão de músicas lentas, que a gente aproveitava para ir ao banheiro, dar uma ajeitada na roupa, retocar o batom.
Geralmente a gente ia com o dinheiro contado para as passagens de ônibus e um refrigerante. Muita vezes, só para o busão mesmo.
Teve uma vez, que saÃmos ofegantes da pista de dança e mortas de sede. Fomos pegar um refri e o moço disse: acabou, só tem cerveja agora.
Olhamos desanimadas uma para outra: poxa.
A gente não tomava cerveja.
Ficamos ali alguns minutos e a Alda disse: ah, vamos pegar uma cerveja né? Fazer o quê.
E...que delÃcia tava aquela cerveja! Desceu que desceu pelas nossas gargantas sedentas.
- Nossa, tá boa né? Dissemos uma para outra.
Era um daqueles copos bem grande e a gente que pensava que iria tomar somente uns goles acabamos por tomar tudo.
Depois, nas saÃdas seguintes voltamos para o nosso refrigerante mesmo.
Mais aquele copão de cerveja ficou na nossa memória.
Ontem, eu estava escutando as músicas dessa época e mais uma vez me lembrei desse dia.
Página de um livro bom.
Toda minha admiração para as mulheres que vão supercedo para a academia e depois vão direto para o trabalho.
Elas levam para a academia a roupa do trabalho no cabide, sapato, produtos para o banho, hidratante, toalha e secador de cabelo.
Sério, é muita determinação.
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Você já passou creme de pentear no corpo, achando que era o hidratante? Eu já.
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20 de junho, às 23h42, invernão chega hein? Êh beleza!
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Hoje de manhã, passei na padaria pra comprar pão e lembrei de pegar também um pacote de bolacha doce por que né? Nada melhor de terminar de tomar o café com uma coisinha doce.
Mexi e remexi pra pegar um pacote que não estive com as bolachas quebradas.
Chegando em casa, o pacote caiu no chão e eu pisei em cima.
Êh, beleza!
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Post para (mais uma vez) tirar a poeira por aqui.
Sábado a tarde.
Fiquei uns 20 minutos no ponto de ônibus e ele assim, totalmente absorvido pela leitura.
Que livro será esse? Fiquei pensando.
Ô coisa boa quando um livro faz isso com a gente. Nos tira da realidade. Tudo o que a gente quer é ir passando as páginas.
Uma música faz isso também. Um filme. Uma peça de teatro.
A gente não quer só comida, já disseram os Titãs.
Mas também não dá pra fazer arte com a barriga vazia, disseram os Racionais. O que é importante não esquecer.
Chutei que seria um suspense. Sidney Sheldon? Pode ser.
Só sei que nada, nada tirava a atenção dele desse livro. Bomdimais.